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Em sua fala, o vereador Rodrigão (MDB) lembrou de ofícios enviados ao prefeito e lamentou que, como vereador, só tem o poder de cobrar. Continuando, Rodrigão também destacou o drama dos comerciantes que estão fechando suas lojas, empresários que estão demitindo seus funcionários, trabalhadores informais que não podem trabalhar devido a pandemia do coronavírus, mas ressaltou que é importante cuidar da população. "Está tendo um relaxamento preocupante, principalmente no Estado de São Paulo. E Manaus está feia a situação, acho que temos de nos preocupar", disse. O vereador sugeriu a convocação das três secretarias principais neste momento, Saúde, Social e Desenvolvimento, para que possam mostrar os planos que estão sendo feitos no município.

 

 

 

Rodrigão ainda comentou que viu o prefeito Júnior Finamore nas redes sociais falar dos 30 leitos na escola Pequenos Brilhantes e 20 leitos no CRL, "mas o mais importante, que são os aparelhos respiratórios, nós não temos no nosso município. Se precisarmos disso, vai ficar difícil para o nosso cidadão", completou.

 

 

 

O vereador ainda apontou que o prefeito deveria tomar providências contra os comércios que estão abrindo neste momento. "Até a gente está dando mau exemplo aqui, ao sair de casa todos deveriam usar máscaras, assim um protege o outro”. Rodrigão ainda sugeriu que deveria haver limitação de público nos mercados. "Tem mercado dando o exemplo, é simples, que o proprietário coloque pessoa responsável para limpeza de carrinho, para medição de febre, isso acontece já no Carrefour de Jundiaí, em vários supermercados está acontecendo isso. A prevenção é importante".

 

 

 

Rodrigão ainda destacou que um dos seus ofício pede isenção total, de três meses pelo menos, de cobrança de IPTU, tarifa de água e esgoto. E também pediu a implantação de transporte gratuito, com base no decreto que instituiu o estado de calamidade pública em Louveira. "Vejo a dificuldade que muitos estão passando, até para vir na Caixa Econômica para receber o benefício do Governo Federal”. Rodrigão lembrou que o decreto que institui o Estado de Calamidade está sendo utilizado para realização de compras sem licitação, sem os devidospregões. "Em muitos municípios e estados já está borbulhando superfaturamento de vários materiais, de contratação de serviços, e aqui ficamos com mãos atacadas, não conseguimos fiscalizar essas coisas".

 

 

 

Finalizando, Rodrigão lembrou que vem recebendo muitas reclamações relativas ao atendimento do CRAS. "Peço que o prefeito e o pessoal do CRAS aumente o efetivo, para assistência mais rápida para as pessoas".