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Câmara rejeita novo projeto de reestruturação administrativa

Câmara rejeita novo projeto de reestruturação administrativa
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Os vereadores de Louveira rejeitaram novo projeto de reestruturação administrativa, que modificaria os valores dos salários e cargas horárias, além de criar cargos de Analista Administrativo, Procurador Jurídico e Controlador Interno. Colocado em votação para a 11º Sessão Extraordinária, realizada no final da tarde desta quinta-feira, 16, o projeto foi rejeitado por oito votos contrários e recebeu quatro favoráveis.

 

A nova sessão extra havia sido convocada durante a realização de sessão extra anterior, quando a Câmara de Louveira aprovou o Plano Municipal de Arborização Urbana e o da ajuda de custo para moradores da CDHU. Outro projeto de Lei, atrelado à reestruturação e que também estava na pauta da nova sessão extra, acabou sendo prejudicado.

 

Durante a discussão do projeto, o vereador Marquinhos Deca (PSD) mostrou-se favorável à proposta. Ele explicou que jamais seria contra os funcionários públicos, afirmando, inclusive que estavam há quatro anos sem reajuste. O vereador lembrou que o projeto passaria a vigorar a partir de janeiro do próximo ano. Deca concluiu afirmando que, para que o presidente ou prefeito façam uma boa administração, é necessário dar incentivo ao funcionário.

 

O vereador Fábio Borriero (PDT), entretanto, mostrou-se contrário ao projeto, mostrando alguns pontos que não estava de acordo. Integrante da Mesa Diretora, o vereador fez questão de dizer que não havia assinado o projeto. Segundo Fábio, por se tratar de um projeto com várias alterações e ele não concordava com algumas, não seria favorável. O vereador não concordou, por exemplo, com a criação de doze cargos de analista administrativo e com o reajuste salário do auxiliar administrativo que, segundo ele, seria o dobro do atual.

 

O presidente Marquinhos do Leite (PSDB) respondeu, então, ao vereador Fábio, dizendo para que apontasse os pontos favoráveis e não apenas os contrários, para deixar registrado que ele pensava sobre o assunto. Marquinhos afirmou, ainda, que ele não assinou o projeto porque não quis, pois passou pelas mãos do vereador Fábio. O presidente pediu, então, que fossem apresentadas as propostas de alterações e que ele reapresentaria o projeto alterado.

 

Nilson Cruz (PSD) iniciou sua fala parabenizando os funcionários da Câmara, dizendo que o reajuste médio de 10% seria justo. Ele aproveitou também para cobrar do vereador Fábio que sugerisse as alterações e que um novo projeto pudesse ser aprovado, retirando o atual da pauta.

 

Fábio respondeu, então, que cada vereador tem a sua opinião. E criticou, também, a criação do cargo de controlador interno, com salário de mais de R$ 11 mil, que ele considerou alto.

 

Marquinhos do Leite defendeu a criação do cargo, afirmando que se tratava de recomendação do Tribunal de Contas, pois hoje a Controladoria é feita por uma comissão de servidores que recebe Função Gratificação e que o Tribunal apontou para que seja um cargo concursado.

 

Colocado em votação, o projeto recebeu oito votos contrários (Clodoaldo, Fábio, Kaká Rodrigues, Laércio Neris, Leandro Lourençon, Nel da Van, Priscilla Finamore e Tico da Colina) e quatro a favor (Nilson Cruz, Marquinhos Deca, Helinho e Nildo Rendenção. Com a rejeição, o outro projeto previsto na pauta ficou prejudicado, sendo arquivado.

 
 
 

(Texto: Ricardo Pupo

 Foto: Gisele Floriano)




Publicado em: 17/09/2021 14:31:37

Publicado por: Ricardo Pupo